O Marquês da Bacalhoa, seguido de A Execução do Rei Carlos – Monárquicos e Republicanos


ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE

na capa e nas folhas de guarda reproduções fotográficas de Joshua Benoliel
reedição das edições princeps de 1908 e 1909; 384 págs.
ISBN 978-989-8006-08-0
cód. barras 9 789898 006080
24,00 eur

Do Exórdio editorial:
«[...] É num contexto histórico de revolta popular armada generalizada contra a ditadura do ministro monárquico João Franco que surge o romance panfletário de António de Albuquerque, em Janeiro de 1908; e, no dia 1 de Fevereiro, o inevitável regicídio, assumido por Manuel Buíça e Alfredo Costa. Fossem os deputados António José de Almeida, Egas Moniz, Afonso Costa, etc., ou o escritor Aquilino Ribeiro, as prisões enchiam-se de presos políticos, enquanto esquadras e quartéis iam sendo assaltados ou meramente destruídos à bomba. Timor, Moçambique, Angola, por exemplo, eram então autênticos viveiros de deportados… Só para se fazer uma ideia da influência ravacholista (a “poesia da dinamite”) entre a população comum: a Carbonária, segundo o historiador Borges Grainha – que nem é único a dar à posteridade um tal retrato –, contava com algo como quarenta mil aderentes. “O lisboeta medroso foi substituído pelo lisboeta que dá tiros nos cafés…” (palavras de Raul Brandão). Deste mesmo modo, certos escritos da época, por seu turno, saíam dos entrefolhos da Literatura, descuidados na confecção estilística, respondendo à urgência do momento: consolidar uma opinião pública, legitimando d’avance a acção directa dos revoltosos. [...]»

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